Tudo começa com a fecundação; quando os gametas masculinos e femininos se encontram e ocorre a penetração do espermatozóide no óvulo. Porém com o avanço da tecnologia, hoje pode ser feita a fertilização in vitro, que é a solução para as infertilidades, tanto do homem, como da mulher. E funciona como uma fecundação artificial, o espermatozóide é colocado direto no óvulo, não precisando da relação sexual. Mas ainda assim, é necessário um óvulo saudável, espermatozóide que possa fecundá-lo e um útero capaz de manter uma gravidez. Mas existe a questão do custo, esse processo é muito caro e só deve ser usado como ultima alternativa entre o casal.
Após todo o processo de fertilização, sendo natural ou artificial e o óvulo já se encontra fecundado, começam as etapas: segmentação, blastulação, gastrulação, neurulação, e organogênese. A que vou salientar é a blastulação que é o estágio em que centenas de células da mórula reorganizam-se em forma de bola, com uma pequena cavidade central onde se denomina o blastocele e é nessa etapa que são encontradas as células tronco embrionárias, que são as únicas capazes de criar qualquer tecido e/ou órgão do corpo humano. Há muita polêmica ao redor das pesquisas com células tronco, porque para serem coletadas, vidas não serão geradas. A chance de falhar é tão pequena, que vários soldados de guerra foram tratados, servindo como cobaias para experimentos com células tronco, contendo uma margem de 90% de sucesso, onde vários soldados com chances de amputação foram regenerados, graças a essas células. Agora cabe a ciência escolher, entre uma vida que está se formando, ou uma que está acabando.
Postei nos mesmos blogs:
Muito bom teu texto! É ruim que um processo tão útil e importante para mulheres que precisam, seja tão caro, não sendo acessível a todas. Quanto a tua última frase, acho que os cientistas já pensaram nisso, tanto que estão descobrindo outras formas de obter as células-tronco.
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